Nos meus olhos
Silêncios que falam
Sem falar.
Na minha mente
Sonho o que não vivo
Para viver.
Nos meus gestos
Gastos, finjo ser
O que não sou.
Nos meus ombros
O peso das horas
De introspecção.
Nas minhas mãos,
As cinzas do que foi,
Do que não é.
Na minha alma
O abismo, começo e fim
De tudo
Ponto onde regresso
Para nova investida
No doce engano
De que amanhã será melhorMF
Sem comentários:
Enviar um comentário