Quero sentir tudo o que foi posto no mundo para sentir, quero ver o que houver para ver, ouvir o que houver para ouvir, chorar e rir, correr e parar, amar e sofrer, cair e levantar.
Quero fazer da dor Arte e lição, das experiências construção, quero ter corrido todo o chão e todo o céu.
E no fim, deixar-me docemente ir, com brilho lúcido no olhar, sem pesos no coração, tendo sido tudo o que poderia ter sido, tendo sentido tudo o que podia ter sentido, tendo vivido, e não existido.
E no fim a catarse e a partida, e só aí mergulhar serena, no olvido.
MF
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