sexta-feira, 23 de maio de 2014

Depois deste mar


O mundo faz-se vida para mim
renasço, enfim, das cinzas de 
um sono inquieto e indolor

Olho a distância, calo o silêncio
aparto a tristeza, que sempre
se demorou aqui

Num sonho cálido, desenho os contornos 
de uma alma que me salvará

Caminho.

Com o peso leve de sonhos e memórias,
vaga centelha fúnebre, no coração
  verde estandarte solene, na mão

Ao longe há costa, depois deste mar

MF

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