sábado, 6 de setembro de 2014



Já me sinto. 
Passaram eras cá dentro.
Ouvi a cura no silêncio.
Vem.
Sentir a vida em mim.

Não importa que não haja 
um sentido
sejamos o nosso sentido,
e já que sentimos, dancemos
como folhas de outono 
remanescentes
de uma bonita primavera.

Vamos ser - eternidades efémeras.

MF


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