domingo, 5 de outubro de 2014




Desejos - confinados a celas do fim do mundo
na lassidão das marés raras, dão à costa
rubros e egoístas
chamam por mim, querem ser vida,
imploram como seres famintos
percorrem-me as veias
ao redor dos meus espaços vazios
páro a vontade de lhes ceder, não sabem eles que são vãos?

Ah! Nunca me podia ter permitido provar céus terrestres
o meu lugar nunca foi no mundo...

MF



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