domingo, 18 de setembro de 2016
(?) de Agosto de 2016
Semeia-me ideias de luz, sinfonias no sangue e certezas de um ombro, colo permanente.
Retira-me de dentro a sombra, a obscura sensação de aborrecimento por quem me ama. Desembaraça-me num só beijo mas não me deixes ver apenas a ti. Há tudo isto em torno, em volta. Os olhos querem ver o que o coração pressente numa ânsia, fraqueza mortal, vulnerabilidade ancestral que nos faz chamar no invisível, no silêncio - Pai, mãe, amante.
Haviam mundos dentro do mundo, eu os fazia. A dois. A música envolvendo a primavera, as epopeias em torno de algo profundo, banal, às vezes.
Foi profundo o toque entre duas almas.
Foi baixa a conspurcação dos tecidos puros pela emoção sem rédea.
Não me deixem cego o coração.
Cego apenas apenas para tudo o que é sombrio, derrotado, podre.
Não sei quem és, mas beija-me. Não sei quem és de todos, quem és?
MF
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