segunda-feira, 2 de junho de 2014

Cinzas


Quando a noite chega, deito-me na esperança de não acordar. Quero fugir de mim. Os meus sorrisos já não são sinceros, as minhas lágrimas já não são saudáveis, a minha tristeza já não é só fingimento... Vivo, mas no fundo da minha alma, onde escondo os meus maiores medos de mim, desejo a morte.
Sou as cinzas da minha existência. Por fim, queimei tudo o que restava de mim.

PN

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