domingo, 4 de outubro de 2015
Todo o mundo volatizado
todo o mundo volatizado nesse instante superlativo
onde a dor esqueceu-se de doer
e sentimos mil espécies de regressos
àquele altar de simplificados sentidos
solidões plenas, uniões abstratas que se afundam
mutuamente no rastro do silêncio e de tudo quanto
este encerra, perceptível até mesmo o tempo
parado no ar
e as bocas a pressentirem vontades ancestrais
todo o mundo volatizado nesse instante superlativo
no deleite da impossibilidade racional de nos sabermos
contra a noção clara, a certeza dos nossos olhares.
MF
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
[Serás humano até ao fim] caminhas tocando as paredes numa divisão obscura os caminhos múltiplos, as escolhas pressionadas por um tempo de...
-
anamnesis 21 de Novembro – diário Fim do dia: Por vezes é melhor pensar depois de um banho. O cansaço do corpo deturpa a m...
-
Virgina Woolf e a irmã Tu és cada memória. És o verde carregado das árvores contra o nevoeiro de um inverno tardio. És a paisagem sobre um r...
Sem comentários:
Enviar um comentário