segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

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(12 de Dezembro )
0h56



O transitório, o inacessível, a possibilidade vaga horizontal, 
- é o que me faz arder o sangue. 

Eu vejo-me a ver-te, e vejo-te a ver-me, e não sei se o que vejo é o meu desejo a vestir esse teu olhar, extensão translúcida da tua voz rouca com o sotaque presente. Irás embora num final sempre ausente, num final sempre acidental, sem tempo, tempo que queria manejar, tempo que queria dobrar, estender para um nós, porque me atrais.



MF

E







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